De Gilles, para Gilles Opciones

[jgarra]

Muy bueno!
Me ha encataooooo!

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De Salzes a Guardamar. De Fraga a Maó. I si és en un Fórmula 1 Molt Millor

[AL]

Para no abrir otro Topic, aprovecho este:

De Ayrton, Para Ayrton...
(En portugués)

Em Hockenheim-84, teve o seu primeiro acidente violento: "Foi um susto tremendo. Depois de ver o acidente na semana anterior na Inglaterra, eu sabia que aquele carro não tinha resistência para bater de frente. Ali, na 4ª ou 5ª volta, com o tanque cheio, quando eu ia a pleno, saltou o aerofólio traseiro, o carro decolou a traseira, fiz uns 4 ou 5 - 360 graus, sem saber para que lado estava virado, ou para onde é que ia. E eu só pensava, não pode bater de frente de jeito nenhum. Por sorte bati de lado e fui arrastando pelo guard-rail até parar. Quando saí do carro joguei o volante no carro. Senti que nesse dia passei perto..."


Ídolos - "Meus ídolos como pilotos sempre foram Niki Lauda e Gilles Villeneuve. O primeiro pela sua frieza e seu profissionalismo, e Villeneuve pela sua agressividade. Tenho estes dois pilotos como exemplos, mas procuro sempre as melhores características e qualidades em cada piloto, para poder aprender com cada um, procurando copiar essas qualidades, e, ao mesmo tempo, procurando evitar os seus defeitos. Só assim é possível aprender na Fórmula 1, aplicando esses ensinamentos à minha pilotagem."


Agressividade - "A maior parte do tempo sou agressivo porque ainda não atingi o máximo aceitável, e estou continuamente nesta perseguição. Talvez um dia, quando chegar a esse ponto, passe a ser menos agressivo, e a ter uma atitude mais calma e condescendente com a vida."


Dinheiro - "A minha motivação não é o dinheiro, é a vontade de vencer. Graças a Deus, tive tudo o que tive até hoje, porque a minha família teve condições de me dar tudo o que eu quis, e faço automobilismo porque gosto, e não por aquilo que possa ganhar. Gastei muito até chegar na F1. Tudo o que eu consegui em patrocínios, investi na minha própria carreira, sempre para ter um carro melhor. Só hoje é que realmente estou vivendo da Fórmula 1."

Sobre a decisão do título mundial, em 89: "Prost só precisava se assegurar de que eu não continuaria na prova. Nem podia acreditar no que ele fez. Os carros ficaram num local perigoso, no meio da chicane"
"Eu não podia voltar para o circuito porque não podia virar para a direita. Estava perto da escapatória e tinha uma caixa de areia à minha direita. Aí pensei que estava tudo acabado para mim. Mas, logo depois, me dei conta que poderia recomeçar. Não saí do carro porque estava num local perigoso e é dever do piloto colocá-lo num local seguro. Esta é uma das regras: você pode ter assistência dos fiscais, sob sua orientação, para mover o carro para um local seguro. Foi isso que fiz. Tirei o carro de onde estava, pois aproximavam-se outros carros e, nessa altura, de acordo com o regulamento, se puder pôr o motor em marcha e arrancar, pode fazê-lo sem cometer nenhuma infração", contou Ayrton.

Medo - ”Claro que temos medo. Somos iguais a todos vocês. Apenas encaramos o perigo melhor, porque lidamos com ele mais vezes. Se sabemos por que razão estamos nisto e como estamos, então está tudo bem. Conhecemos os limites e tudo o mais. Está tudo nas nossas mãos. O perigo de me machucar ou de morrer existe, porque qualquer piloto de competição vive muito perto disso todo o tempo. É apenas devido à maior convivência do piloto de competição com este perigo, que ele aprende a viver melhor com ele do que outras pessoas. E, no processo de aprendizado de viver com ele, claro que temos sentimentos e emoções extraordinárias, quando ficamos mais perto de um acidente. Há essa sensação - ah! - de termos estado quase além do limite. De certa forma é fascinante, e atraente. Mas, é um desafio que devemos controlar para não nos excedermos. Por isso, a sensação de viver nesta banda de perigo, que é muito estreita, é enorme. O desafio de mantermo-nos nessa banda é uma motivação."


Mudança para a Williams - “Depois de seis anos na McLaren, vai levar algum tempo a me ambientar nesta nova equipe, e sentir-me bem e seguro. É como mudar de casa, fazer novos amigos e conhecer novos vizinhos. Tenho muito a aprender, o que está sendo um grande desafio e uma grande motivação. É isso que estava me faltando ultimamente, mas que reencontrei agora.
“Quando entrei na F1, na Toleman, senti toda a emoção que depois levaria comigo para a Lotus. Foi o mesmo quando mudei para a McLaren. Mas, nos últimos dois anos, estava sendo duro manter essa motivação que agora encontrei. No fundo resume-se tudo a motivação. A experiência nos dá a base de conhecimentos, mas é a motivação, que nos torna mais alertas, mais consistentes, menos suscetíveis a erros. Há ainda o desafio extra de voltar a correr com um carro passivo, que é mais difícil de acertar .”

A marca Senna - “Desfiar o mundo da Fórmula 1 e competir no mais elevado nível, durante muito tempo, influenciou de maneira definitiva o desenvolvimento do meu modo de ser. Fui obrigado a lutar sempre pela excelência, profissionalismo e perfeição. Aprendi que se você quer ser muito bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo.
Há dois anos atrás eu descobri uma nova paixão: a de criar minha própria marca, com produtos de primeira linha que representassem todos esses valores. Assim nasceu a marca Senna. Sua identidade expressa modernidade, internacionalismo, profissionalismo, desafio e sofisticação. Os produtos não apenas levam o meu nome mas são também o símbolo genuíno da minha personalidade.”